PARA SABER MAIS DE HISTÓRIA: Da escravidão africana

- Diferentes origens: Benguela, Luanda, Cabinda, Costa da Mina e Moçambique.
- Os boçais, os ladinos e a perda do nome, o batizado e a conversão.
- A captura de escravos e o interesse por tabaco, rum, aguardente, armas e pólvora.
- A viagem pelo Atlântico: amarras, castigos, fome, sede, sujeira, doença e morte.
- Diferentes destinos: Rio de Janeiro, Salvador, Recife e São Luís.
- A jornada de trabalho de 12 a 15 horas/dia e os trabalhos nos finais de semana.
- A importância da farinha de mandioca ou de milho e o envelhecimento precoce.
- Os instrumentos de repressão: a palmatória, a gargalheira, o limbabo e a máscara de flandres.
- As estratégias de resistência: incêndio, quebra de máquinas, suicídio, aborto e fuga.
- A formação dos quilombos e o auxílio de indígenas e homens brancos livres.
- A influência africana na culinária, na música, nos jogos, na língua e no comportamento.

# Quilombo dos Palmares: Serra da Barriga (AL), fuga de quarenta escravos em 1597, produção agrícola e criação de animais, fabricação de artesanato e prática de comércio, a resistência dos quilombolas e o mercenário Domingos Jorge Velho, incêndio e assassinato, morte de Zumbi em 20 de novembro de 1695 e Dia da Consciência Negra.

Os remanescentes de quilombos e a política de cotas

Artigo 68. Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva, devendo os Estados emitir-lhes os títulos respectivos.

NAVIO NEGREIRO

Cenas do filme Amistad, dirigido por Steven Spielberg.

Leitura do poema homônimo de Castro Alves, por Paulo Autran.

ZUMBI

Composição e Interpretação: Jorge Benjor

MORRO VELHO
Composição: Milton Nascimento
Interpretação: Elis Regina

Escute, se quiser, outras músicas sobre o tema, clicando aqui!

SE O ESCRAVO FOSSE EU...
Objetivo: criar um parágrafo usando a primeira pessoa do singular e palavras-chave.

Eu estou com medo, pois estou sozinho. Meus parentes ficaram na África. O tempo passa e a saudade aumenta, não tenho amigos. Eu quero justiça, o nosso povo quer justiça! Eu passo fome, sede e tenho muito cansaço. E ainda tenho que decifrar a língua dos portugueses. Estamos revoltados!!! [Giovanna Calixto]

Eu senti medo quando estava dentro daquele navio escuro. O tempo passava e meu povo pedia comida - e eu com saudades dos parentes e de minha família. Foi uma sensação de revolta. Algumas vezes eu tinha pavor de imagina ser maltratado e jogado pelo mar. A África não merece esse tipo de desprezo e nem ser "usada" como uma qualquer coisa! [Marina Alonso]

Fui tirada a força da minha cidade natal na Afica, com medo. Me separaram dos meus amigos, parentes e do meu povo. Já sinto saudades deles. Estou sendo levada para outro lugar por um barco, cansada, com sede e com fome. Cadê a justiça nesse mundo? Sou uma pessoa e não um objeto para ser levada de um lugar para outro nessas condições. Estou revoltada e o tempo que não passa. Quero sair desse barco! [Júlia Caroline]

Nos pegaram na África há uns três dias atrás. Esses homens não falam nossa língua. Tenho muita sede e fome. E o cansaço domina todos nós. Tenho medo do que iam fazer conosco. Alguns amigos meus já morreram aqui nesse navio. Foram atirados ao mar. Muitos parentes meus estão doentes. O tempo demora a passar. Queremos justiça! [Gabriela Lopes]

Eu estou cansado e com fome. Sinto saudade todo dia em encontrar meus amigos e parentes da África. O tempo passa com muita revolta e nenhuma justiça. A sede aumenta tanto que dá até vontade de se matar. [Felipe Henrique]

Olá, sou da África e onde eu morava tinha muitos amigos e parentes, mas hoje estou em um navio porque fui capturado e estou sendo muito judiado, escravizado. Meu povo queria revolta, mas de nada adiantou. Houve muitas mortes e muitas pessoas com medo. Esse povo que nos trouxe aqui nos trata muito mal. Tenho fome, sede e saudades de casa. Não há mais justiça neste mundo! Não consigo entender a língua deste povo. Estou há muitos dias abordo deste navio e o cansaço toma conta do meu corpo. Penso que já não vou aguentar muito tempo. [Victor Bruno]

Durante tanto tempo naquele navio que saia da minha terra, da minha África, passei muita fome, sede, cansaço... Aqueles brancos cruéis! Nós também somos pessoas! O que eu apenas queria era justiça! Estávamos revoltados, mesmo sem ninguém entendendo a língua de ninguém. Saudade dos meus parentes, do meu povo, dos meus amigos. Tenho medo de não vê-los novamente... [Larissa Menezes]

Em tempo de escravidão, eu e meu povo fomos trazidos da África em navios, que estavam em péssimas condições, sem nenhum tipo de saneamento básico, passando muita fome, sede e principalmente cansaço, pela dura vida que levava. Eu perdi as contas de quantas vezes fui afastada de meus parentes e amigos. Ficávamos todos muito tristes e com muita saudade, mas infelizmente não havia nada que se podia fazer. Era uma época onde se gerava muita revolta. (Mas a justiça foi feita, mesmo havendo diversos tipos de preconceito, exclusivamente o racial. As condições de vida para os negros atualmente é incomparável com a anterior. Estamos em um tempo onde somos considerados todos iguais, tanto nas leis de um país, como aos olhos de Deus. E posso lhes dizer que a cor da pele de um ser humano não influencia em absolutamente nada, pois todos temos a mesma capacidade.) [Larissa Neves]

Eu vim da Africa. Lá deixei meus amigos, minha família e, principalmente, meu povo. Estou revoltado com esses homens por terem feito isso comigo, mas não temos como fazer uma revolta com homens que não falam a mesma língua. O tempo passa e cada vez tenho mais saudade daqueles que eu amo. Sinto medo. Não sei o que vai acontecer amanhã ou mesmo hoje. Tenho sede e fome, mas não é fome de qualquer comida. Estou cansado de senhores me escravizando. Por que eles fazem isso? [Pedro Comuana]

NOSSA MEMÓRIA NEGRA...
Objetivo: pesquisar e listar os "afrodescendentes famosos" mais, facilmente, lembrados.