1. Navio negreiro, com Caetano Veloso.
2. Negros, de Adriana Calcanhotto.
3. Negro é lindo, de Jorge Benjor.
4. Zumbi, com Ellen Oléria.
5. O mestre sala dos mares, de João Bosco.
6. Zé do Caroço, com Mariana Aydar.
7. A mão da limpeza, de Gilberto Gil.
8. Morro velho, com Maria Rita.
9. Eu sou favela, de Seu Jorge.
10. A carne, de Elza Soares.
11. Sucrilhos, de Criolo.
12. Oranian, com Juçara Marçal.
13. O morro não tem vez, de Tom Jobim.
14. Negrume da noite, de Virgínia Rodrigues.
15. Racismo é burrice, de Gabriel O Pensador.
16. Nega do cabelo duro, com Elis Regina.
17. Inclassificáveis, de Arnaldo Antunes.
18. Maracatus, de Mawaca.
Atividade plástica ao ar livre no Ibirapuera
a partir do poema Vozes-mulheres, de Conceição Evaristo:
a partir do poema Vozes-mulheres, de Conceição Evaristo:
A voz de minha bisavó
ecoou criança
nos porões do navio.
Ecoou lamentos
De uma infância perdida.
A voz de minha avó
ecoou obediência
aos brancos-donos de tudo.
A voz de minha mãe
ecoou baixinho revolta
No fundo das cozinhas alheias
debaixo das trouxas
roupagens sujas dos brancos
pelo caminho empoeirado
rumo à favela.
A minha voz ainda
ecoa versos perplexos
com rimas de sangue
e fome.
A voz de minha filha
recorre todas as nossas vozes
recolhe em si
as vozes mudas caladas
engasgadas nas gargantas.
A voz de minha filha
recolhe em si
a fala e o ato.
O ontem - o hoje - o agora.
Na voz de minha filha
se fará ouvir a ressonância
o eco da vida-liberdade.
Grupos temáticos de pesquisa
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