Escolher, ler e questionar


Participo, pela primeira vez, de um simpósio eletrônico (e internacional). Fiquei sabendo do mesmo no último dia de inscrição. Depois da sua confirmação, li todas as orientações e fiquei surpreso com a dinâmica: ler as conferências e as comunicações e ter os comentários como a presença para certificação. Melhor do que isso é um posicionamento acerca do seu comentário diretamente do conferencista e do comunicador. Muito interessante e válido. Agora, cabe escolher bem (dentro da seleção já feita e apresentada abaixo), fazer as leituras e preparar as trocas. E, assim, aproximo-me, novamente, das discussões acadêmicas visando a lapidação de um futuro projeto de pesquisa de Doutorado sobre (também) Currículo e Ensino de História.

CONFERÊNCIAS


O ENSINO SUPERIOR NA GUINÉ-BISSAU: REFLEXÃO E DESAFIOS
Arnaldo Sucuma - Universidade Lusófona da Guiné Bissau

EM TEMPOS DE BNCC: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES 
SOBRE O ENSINO DE ANTIGUIDADE CLÁSSICA NO BRASIL
Claudia Beltrão - UNIRIO

HISTÓRIA DAS MULHERES: 
ENTRE HISTORIOGRAFIA E LIVROS DIDÁTICOS
Dulceli Tonet - UNESPAR

ESTÁ MAIS DIFÍCIL APRENDER/ENSINAR HISTÓRIA HOJE?!
Everton Crema - UNESPAR

VALORES COMO OBJETO DE APRENDIZAGEM HISTÓRICA
Itamar Freitas - UNB

ENSINO DE HISTÓRIA E CONSCIÊNCIA HISTÓRICA
Jorge Luiz Cunha - UFSM

USANDO BIOGRAFIAS PARA ENSINAR HISTÓRIA INDÍGENA
Kalina Vanderlei Paiva da Silva - UPE

HISTÓRIA DA AMÉRICA LATINA: UM TEMA DA BURNING HISTORY BRASILEIRA
Maria Auxiliadora Schmidt - UFPR

O ENSINO DE HISTÓRIA AFRICANA A PARTIR DE 
“SUNDJATA OU A EPOPEIA MANDINGA”: NOTAS PARA O USO DIDÁTICO
Washington Santos Nascimento - UERJ

COMUNICAÇÕES

DESENVOLVENDO A CONSCIÊNCIA HISTÓRICA E SOCIAL 
NA VIDA DOS ALUNOS E ALUNAS
Ana Carolina Prohmann

IDENTIDADE QUILOMBOLA: OLHARES SOBRE 
AS PRÁTICAS NA COMUNIDADE QUILOMBOLA BOM SUCESSO
Ana Lourdes Queiroz da Silva e Josué Viana da Silva

NOVAS PERSPECTIVAS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA 
DOS ESTADOS UNIDOS E DAS RELAÇÕES INTERAMERICANAS
Alexandre Guilherme da Cruz Alves Junior

MÃE ÁFRICA DESFIGURADA: CONSIDERAÇÕES 
ACERCA DA DOCÊNCIA E AS QUESTÕES ÉTNICOS-RACIAIS
Antonio José de Souza e Jane Adriana Vasconcelos Pacheco Rios

ONDE ESTÃO AS MULHERES NA HISTÓRIA? 
REFLEXÕES E POSSIBILIDADES EM SALA DE AULA
Ary Albuquerque Cavalcanti Junior

ESTUDO INTERDISCIPLINAR: A CONTRIBUIÇÃO DA LITERATURA 
NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO
Carlos Jordan Lapa Alves

O “CAMPO INTELECTUAL” E AS EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS
DE HISTORIADORAS BRASILEIRAS
Carmem Silvia da Fonseca Kummer Liblik

O GUIA DO VIAJANTE NO TEMPO E NO ESPAÇO: UMA PROPOSTA 
DE ESCRITA DE NARRATIVA HISTÓRICA EM SALA DE AULA
Carolina Corbellini Rovaris

POR UMA HISTÓRIA CONTADA E SENTIDA, PROJETO CULTURA 5: 
SENTINDO A CULTURA AFRO-BRASILEIRA NOS SENTIDOS
Carolyne do Monte de Paula

A VIOLÊNCIA COMO LINGUAGEM: UM HORIZONTE TEÓRICO 
PARA A HISTORICIZAÇÃO DA CULTURA DA VIOLÊNCIA
César Henrique Guazzelli e Sousa

ESTILOS DE APRENDIZAGEM NO PROCESSO 
DIDÁTICO-PEDAGÓGICO DA DISCIPLINA HISTÓRIA
Daniel Rodrigues de Lima

OS CAMINHOS DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Daniele Cristina Frediani

A DISCIPLINA DE HISTÓRIA E OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: 
UM ESTUDO SOBRE AS REPRESENTAÇÕES IDENTITÁRIAS
Danielle Krislaine Pereira

RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS UM FACILITADOR 
DA APRENDIZAGEM NA RELAÇÃO ENTRE: PROFESSOR E ALUNO
Evelline Soares Correia

HISTÓRIA DO ENSINO DE HISTÓRIA NA ERA VARGAS
Evelyn Rodrigues de Souza

PARA QUE SERVE A HISTÓRIA ORAL?
NOTAS SOBRE A HISTÓRIA ORAL E O ENSINO DE HISTÓRIA
Fagno da Silva Soares e Vera Lucia Silva Oliveira

REPENSANDO A AULA DE HISTÓRIA: PROFESSORES E ALUNOS 
COMO AGENTES ATIVOS DA "HISTÓRIA"
Gabriel José Brandão de Souza

EXERCÍCIO DOCENTE EM FOCO: REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE HISTÓRIA
Giovana Maria Carvalho Martins

O ENSINO DE VALORES NO ENSINO DE HISTÓRIA: REFLEXÕES
Júlia Helane Assis da Silva

O ROCK BRASILEIRO DAS DÉCADAS DE 1970-80 
E O ENSINO DE HISTÓRIA: DISCURSOS E POSSIBILIDADES
Luis Alberto Gottwald Junior

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL:
 O PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO E O ENSINO DE HISTÓRIA
Marlon Barcelos Ferreira

O QUE VOCÊ SABE SOBRE A HISTÓRIA DAS MULHERES?
CONHECIMENTOS PRÉVIOS DOS ALUNOS SOBRE QUESTÕES DE HISTÓRIA 
E IDENTIDADE DA MULHER BRASILEIRA
Matheus Henrique Marques Sussai

DISCUTINDO A NOÇÃO DE VERDADE HISTÓRICA POR MEIO DA LITERATURA: ALGUMAS REFLEXÕES A PARTIR DO ROMANCE 
HISTÓRIA DO CERCO DE LISBOA DE JOSÉ SARAMAGO
Rodrigo Conçole Lage

ABORDAGENS DA IMIGRAÇÃO NO ENSINO: DESCONSTRUINDO A IMIGRAÇÃO 
PARA A SUBSTITUIÇÃO DA MÃO DE OBRA ESCRAVA 
E APRESENTANDO A IMIGRAÇÃO DO SÉCULO XX E XXI
Rodrigo dos Santos

FEMINISMO E APRENDIZAGEM DE GÊNERO 
NOS MANUAIS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA
Samanta Botini dos Santos

PROFESSORES DE HISTÓRIA NOS ANOS INICIAS: 
DIFERENTES ESPAÇOS E TEMPOS DE FORMAÇÃO
Sueli de Fátima Dias e Mario de Souza Martins

REFLEXOS DA DITADURA MILITAR NO ENSINO DE HISTÓRIA
Thaísa Caroline Falcão

DESMISTIFICANDO O ISLÃ EM SALA DE AULA:
O ISLAMISMO PELA ÓTICA DO HUMANISMO
Thays Bieberbarch

#somostodosracistas?


Quatro ex-alunos surgiram na minha conta do Instagram (22/05), curtiram várias fotos e deixaram o seguinte e mesmo comentário em uma delas: #somostodosmacacos. O que pensar?

a) São crianças inocentes que acharam o seu antigo professor de História e resolveram "matar a saudade" com um comentário afetuoso e desprovido de racismo.

b) São crianças inocentes que acharam o seu antigo professor de História e resolveram deixar um comentário ligado a um episódio abordado e discutido em sala de aula durante o Projeto O que há de negro em nós?, desenvolvido com muita seriedade ao longo de todo o ano passado - mesmo a escolha sendo de péssimo gosto, visto que discutimos, entre dezenas de outros, o episódio do Daniel Alves, da banana no campo, da campanha virtual vazia e da venda de camisetas pela lojinha do Luciano Huck. Em outras palavras, são crianças inocentes que resolveram mostrar para o seu antigo professor de História, consciente ou inconscientemente, que não entenderam nada.

c) São crianças inocentes que acharam o seu antigo professor de História e resolveram "brincar" usando as mais caras e melhores ferramentas tecnológicas para nada de construtivo e útil, em relação à sua formação intelectual, sem a supervisão dos responsáveis.

d) São crianças inocentes que acharam o seu antigo professor de História e resolveram ofendê-lo com um comentário infeliz - aproveitando que ele não faz mais parte do cotidiano.

Faixa etária: apenas treze anos. Estamos falando de alunos da rede particular, de colégio caro, famosinho e, majoritariamente, branco, ok? São os pequenos cidadãos da cidade mais "civilizada", "desenvolvida" e "moderna" do Brasil. Não estamos falando de alunos da rede pública! Seria exagero classificar a atitude deles como desrespeitosa, imatura, invasiva, preconceituosa e violenta? Que tipo de Educação é essa?

Prefiro não escolher nenhuma alternativa, nenhuma resposta. Tenho orgulho de lecionar como tenho lecionado. De abordar temas polêmicos e sérios visando a formação de cidadãos-humanos. Fiz, até aqui, a minha parte. E, como um bom professor, não deixo de aprender com os meus alunos - mesmo não dando mais aula para eles. Isso só confirma que eu fiz bem em largar a docência em 2015 e continuar estudando e pesquisando para voltar às salas de aulas mais firme e mais forte - mais pra frente. Até aprendi a restringir o acesso da minha conta do Instagram. Grato!

#somostodosnegros
#somostodoshumanos
#somostodosprofessores
#racismoécrime
#lei10639/03
#históriaeculturaafricanaeafrobrasileira
#projetooquehádenegroemnós?
#porumensinosériodaHistória
#nãovoudesistirdaEducação
#serprofessoréparaosfortes
#porumaeducaçãocríticaehumana

[Na tentativa de compreender o ocorrido, enviei uma mensagem para os quatro pela minha conta do Facebook onde reúno ex-alunos, alunos e colegas de profissão ("Não entendi o #somostodosmacacos em uma foto do Instagram. Você poderia explicar o motivo? Obrigado!"). As três garotas não responderam até o momento (24/05). O garoto respondeu ("Seu burro se não entende as coisas"). Não sinto a mínima vergonha de tudo isso. Sinto vergonha apenas da educação dada às crianças inocentes!]

[Levei dois dias para pensar o que fazer com tal fato. Poderia muito bem ignorá-lo. Mas, dentro do contexto em que nos encontramos e estamos vivendo, acho importante deixar registrado por questões educacionais, éticas, humanas, legais e políticas. Seguirei abraçado com a docência, com a causa e com a temática!]

Obrigado, São Paulo!

Em construção!


Verso Expresso


Este é o resultado um projeto inter e multidisciplinar de conteúdos específicos, atualizações contemporâneas e escrita poética. Foi coordenador por mim e desenvolvido junto com professores de outras disciplinas. Foi uma caminhada nova e difícil, mas valeu a pena o desafio de produzir um fruto coletivo com as turmas do Oitavo Ano do Colégio Módulo. Partilho uma de cada capítulo: boa leitura!

BRASIL, MUITA CONFUSÃO | Letícia Maio

Brasil, muita confusão
Muita azaração
Quando uns têm água
Outros não têm nada
O governo? Xiii, tá nem aí.
Praias lindas! Do que adianta?
Com tanta lambança
A Copa é a solução
Todos ficam felizes sem razão
Mas cadê o necessário?
Escolas e hospitais
Não só estádios
Povo mole, país forte
VAMOS ACORDAR!!!

LATINO AMERICANO | Alexandre Pimenta

Latinoamérica es nuestro lar
Aquí nos se puede comprar todo lo que quieres
Para poder comprar nuestro lar
Por nuestros cadáveres terás que passar

América Latina é muito diferente
Todas as culturas misturadas
Como as pessoas, as comidas dos países
E até mesmo as cultural.
Tudo isso estará junto para sempre.

Tiene muchas cosas que no se puede comprar
"No se puede comprar la lluva
No se puede comprar el viento
No se puede comprar el sorriso
No se puede comprar la felicidade"

ÁRDUO TRABALHO | Ana Victoria Santana

Pessoas trabalham
Para ter o seu pão
Engolem sapo
Para ter o emprego na mão.

O QUE É SER CIDADÃO? | Kevin Liu

O que é ser cidadão?
Cuidar da minha cidade?
Jogar lixo no lixo?
Ser correto?

Ser cidadão é mais do que isso
Não há forma de explicar
Mas posso afirmar que é além de votar

Ser cidadão é ter cabeça
Saber a hora de protestar
Saber exigir seus direitos

Deixar entrar à mente
A ideia de que você comanda a cidade
Esteve sempre em suas mãos desde pouca idade
O que é ser cidadão? Você pode me dizer, então?

ADOLESCÊNCIA | Marina Costa

Você muda,
Seu corpo muda,
Seu jeito muda,
Seus sentimentos,
Sua forma de pensar e agir.
Tudo isso na mesma pessoa.

MEU CONSUMISMO ME CONSUMIU | Juliana Lima

Então, pessoal, deixa eu contar
Hoje na aula de inglês
Eu só quis abalar.

Nada de estudar, nada de lembrar.
Hoje no meu IPhone eu só vou conversar.
É mensagem daqui, é mensagem de lá.

Whatsapp e Facebook não param de vibrar.
Pra a minha casa eu vou.
Pra minha casa, vou jogar.

No meu XBox e no meu Kinect
As minhas calorias eu vou gastar.
Depois de dançar e dançar.

Posso até estudar
Mas garanto uma coisa
O meu consumismo nunca vai acabar.

A MATEMÁTICA EM NOSSAS VIDAS | Ana Elisa Fernandes

Matemática
Pode ser usada de tantos jeitos
É tão perfeitão
O jeito que a matemática se encaixa em nossas vidas

"Não iremos usar a matemática", dizia um estudante
Ele é comediante?
Vamos usar a matemática sim! Ela é importante!

MULHER FUMAÇA | Gustavo Pardini

Onde ela passa, ninguém vê
Onda anda, ninguém escuta
É a mulher fumaça.

Ela não é uma mulher comum
Ela é a mulher fumaça e
Nunca é a caça de ninguém.




A África, o baobá e a escravidão


O baobá. Uma das maiores e mais antigas árvores do mundo. Símbolo de Madagascar e com poucas espécies espalhadas pelo mundo. Ela pode viver até 6000 anos. De poucas folhas e tronco muito largo, é capaz de reservar até 120 mil litros de água em seu interior. Fica desfolhada por nove meses e dar flor apenas uma vez ao ano - de péssimo cheiro. O seu fruto, mukua, é rico em vitamina C, potássio e cálcio e suas folhas têm propriedades medicinais. A casca serve para fazer instrumentos de corda e tecido.


Para religiosos, o baobá liga o mundo sobrenatural ao mundo material. Pode até servir como templo em alguns rituais. Os Griots, por exemplo, gosta(va)m de contar histórias, preservar canções e tomar decisões nas suas proximidades. Chegavam até a embalsamar e sepultar seus melhores dentro dela para conservar a sua memória; a sua existência. É a árvore do Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry. Um baobá brasileiro serviu de inspiração...



Conta a tradição que, antes de serem embarcados, os prisioneiros vendidos aos negreiros como escravos eram obrigados a dar voltas em torno de um baobá, a "Árvore do Esquecimento", para perder a memória de seus vínculos de família, língua ou costumes e seu pertencimento a um lugar e uma cultura, garantindo que não recaísse sobre seus algozes a culpa por seus sofrimentos.


Os desenhos de baobás são tão diversos
como as etnias do continente africano...




... porque a África não é um país
e os africanos não são todos iguais!


Roma Antiga [Parte 2]

[A imagem abaixo está linkada a uma lista dos imperados romanos! Confira...]


# A máxima extensão do Império Romano, sob a liderança de Trajano!


A crise imperial

- Século III: a desigualdade entre as províncias romanas e a redução das guerras.
- As invasões bárbaras, o aumento dos impostos e a insatisfação popular.
- A ampliação da cidadania romana: os honestiores, "mais honestos", e os humiliores, "mais humildes".


# Diocleciano e a formação de uma tetrarquia: dois Augustos e dois Césares.
# Constantino e a concessão da liberdade de culto: o Édito de Milão.
# Teodósio e a divisão do Império: Romano do Oriente (Bizâncio) e do Ocidente (Ravena/Milão).
# A deposição de Rômulo Augusto, o último imperador romano do Ocidente [476].


- O esvaziamento das cidades e o início do processo de ruralização.
- O surgimento dos colonos e sua transformação em servos.
- A formação dos primeiros reinos [Século VI].


- O Império Romano do Oriente, o poder de Justiniano, a questão iconoclasta e o Cisma do Oriente.


Religião, família e educação

- O politeísmo e as influências etruscas, gregas, africanas e asiáticas.
- A grande família: pais, filhos, escravos e e libertos.
- O patriarcalismo e a organização dos casamentos - estratégia para aumentar o patrimônio.
- As separações durante a longa ausência dos maridos por causa das guerras.
- A formação das crianças de famílias ricas e a nutriz, a amamentadora, e o nutridor, o pedagogo.
- As meninas paravam de estudar na puberdade e podiam aprender ofícios domésticos e artesanais e casar-se, enquanto os meninos poderiam optar pela vida política ou militar.
- As famílias pobres, o analfabetismo e a aprendizagem do ofício pelo exemplo e pela convivência.

Do politeísmo ao monoteísmo


- As pregações de Jesus como ameaça às lideranças políticas judaicas.
- A crença no Deus único e no messias, a igualdade, o amor ao próximo e a Bíblia.
- As provas de fé, as perseguições romanas e o aumento de fiéis.
- O moralismo religioso e as noções de pecado e de salvação.
- O Édito de Tessalônica [Teodósio] e a conversão imperial.




Artes  e diversões romanas

- A influência dos etruscos e a importância do desenvolvimento do arco.


Os banhos e as termas.

- As técnicas de pintura, o destaque do mosaico e a influência etrusca e grega nas esculturas.


- A Literatura e a produção de livros de história, romances, cartas, tratados de filosofia, retórica e religião, poesias e peças de teatro.
- As corridas de bigas e quadrigas, as lutas de gladiadores - escravos e condenados, torcidas e apostas - e o teatro.
- A política do pão e circo e as diversões como instrumentos para distrair e controlar o povo.


Não esqueçam da nossa discussão entre as lutas dos gladiadores, a espetacularização da violência e as semelhanças com algumas modalidades contemporâneas...


Para finalizar as discussões sobre a Roma Antiga, assista ao vídeo da série Construindo um Império, produzido pelo The History Channel!


Roma Antiga [Parte 1]

Antes de tudo, observe essa animação. Ela consegue apresentar toda a caminhada da Roma Antiga: da sua formação ao final do Império e sua divisão! Preparados para compreender como estavam organizados e como pensavam esses romanos?


- As aldeias dos latinos no Monte Palatino [Século X a.C.] e o contato com outros povos.
- Os contatos comerciais dos etruscos e a formação de famílias ricas, latinas e sabinas.
- A influência etrusca e o desenvolvimento de Roma [canais de drenagem e mercados].

Povos peninsulares


Os patrícios [patres, pais e chefes de família]: os descendentes dos fundadores de Roma, proprietários de terras e gado e integrantes do exército.
Os plebeus [plebs, multidão]: os agricultores e artesãos que trabalhavam para os patrícios, excluídos da vida política da cidade - mesmo enriquecendo.
Os clientes: os pobres, escravos libertos, estrangeiros ou filhos ilegítimos, dependentes dos patrícios [protegidos, mas sem direitos].
O rápido crescimento dos escravos durante o período republicano e imperial.

Monarquia romana

- Os reis etruscos eram eleitos pelos chefes das famílias patrícias, pelo Senado.
- Era preciso a aceitação pelos guerreiros até 45 anos, pelos comícios curiais [Comitia curiata].
- Os reis, sem poderes ilimitados, não poderiam ignorar o Senado.
- Os conflitos dos etruscos com os cartagineses [ao sul] e os gauleses [ao norte].
- A escravidão por dívidas e os (novos) problemas sociais.
- A expulsão dos etruscos: enfraquecidos pelas guerras e opositores dos patrícios.

República romana

- O Estado como um bem público.
- A substituição do rei por dois cônsules, escolhidos pelos patrícios por um ano.
- As Assembleias por Tribo [local de origem], por Centúrias [por renda e participação no exército] e da Plebe [apenas plebeus].
- Os patrícios elegiam e podia se eleger como magistrados e os senadores, enquanto os plebeus apenas elegiam. (E a exclusão das mulheres e dos escravos...)
- A questão do voto censitário: o voto dos patrícios valiam mais do que o dos plebeus.
- Os magistrados: questores [tesouro], édis [serviços públicos], pretores [justiça] e censores [controle da população e despesas públicas].


- O prejuízo dos pequenos proprietários rurais ao participar do exército durante o período de plantio e colheita.
- Os interesses dos plebeus ricos em ter acesso às magistraturas e formarem famílias com patrícios.
- As conquistas da plebe: o tribuno da plebe, a Lei das Doze Tábuas, a candidatura ao cargo de cônsul, o fim da escravidão por dívida e os plebiscitos.
- A formação da nobilitas: famílias formada por patrícios e plebeus enriquecidos.


Simultaneamente aos conflitos entre patrícios e plebeus, os romanos conquistaram toda a península...

- O interesse por rotas de comércio e terras.
- O confronto entre os romanos e os cartagineses [de Cartago, cidade fundada pelos fenícios].
- As Guerras Púnicas: a Primeira [vitória cartaginese por mar], a Segunda [vitórias de Aníbal e derrota na Batalha de Zama] e Terceira [os romanos adquirem o controle do Mediterrâneo].









- Os grandes beneficiados com os espólios de guerra foram os integrantes da nobilitas.
- O grupo social dos cavaleiros: os cobradores de impostos e os comerciantes das áreas conquistadas.
- As transformações econômicas e a aliança entre cartagineses e macedônios.
- O aumento da escravidão e a revolta dos escravos [Espártaco].


- Tibério Graco e a ideia de reforma agrária [limite de tamanho e doação aos pobres].
- A resistência da elite romana e a rebelião patrícia [e a morte de Tibério].
- Caio Graco [irmão de Tibério] e a extensão da cidadania aos povos aliados [morto, na sequência].


- As conquistas longas e distantes e a necessidade de reorganizar o exército.
- A cavalaria, a infantaria e voluntários remunerados [por isso, mais fiéis aos generais].

Legionários romanos

Primeiro triunvirato

- Acordo entre Júlio César [destacou-se sobre a Gália] e os generais Pompeu e Crasso.
- A morte de Crasso e a rivalidade entre Pompeu e Júlio César.
- Pompeu foi morto no Egito e Júlio César foi declarado ditador pelo Senado.

Júlio César, Pompeu e Crasso

Segundo triunvirato e o início do período imperial

- A morte de Júlio César e a formação de um novo triunvirato: os generais Marco Antônio, Otávio e Lépido - todos seguidores de César.
- A vitória dos exércitos de Otávio sobre os de Marco Antônio e a ausência de ambição política de Lépido.
- O assassinato de Marco Antônio e a proclamação de Otávio Augusto, título de caráter sagrado.
- A pax romana: reorganização das fronteiras, pacificação dos povos e fortalecimento do exército.


Para organizar as informações, assista aos vídeos da série Grandes Civilizações, da TV Escola!