Mergulhando neste trabalho da professora Raquel Pereira Henrique (FCSH-UNL), em parceria com Joaquim Pintassilgo e Maria João Mogarro. Ou melhor, mergulhando na História da Educação e na Formação de Professores portuguesas para comparar e compreender melhor tantos fossos e tantas lentidões. Sobre a segunda metade do século XIX:
"A comparação com os dados estatísticos dos países europeus e do continente norte-americano levou os autores nacionais a falar de um duplo atraso: em primeiro lugar, o fosso que existia entre Portugal e os outros países no que respeitava a investimentos na educação, nomeadamente a situação da rede escolar, os níveis de alfabetização e de escolarização ou a relação de alunos por professor; por outro lado, a insatisfação que esses países sentiam com a sua própria situação, implementando progressos que levavam a indicadores mais satisfatórios em pouco tempo, enquanto Portugal progredia muito lentamente e via aumentar o fosso relativamente a esses países de referência."
De lá pra cá, muito mudou? Pra quem? Europa e Portugal, Portugal e as ex-colônias: o problema é histórico, eurocêntrico, metropolitano e colonial. Sigamos a leitura!
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