O fim dessa caminhada só revela mais desejo de continuidade. Três turmas e três ações é demais para um país tão pequenino. Encontros colaborativos e vontade de (transform)ação. Agradecemos as presenças e participações. Ato coletivo/público e produção de conhecimento/material. Educação Antirracista é todo dia, toda hora. Continuidades. Que semestre!
AÇÃO 21 | White Quizz | #turma4
Esta ação coletiva foi direcionada à branquitude portuguesa com o objetivo de identificar particularidades do racismo em Portugal. Lançamos questões à branquitude: Como/quando descobriste o racismo em Portugal? Como/quando te descobriste racista? Conheces muitas pessoas racistas? Como te sentes? O que fazes? Como convives?
Estes vídeos reúnem dados recolhidos durante os dois momentos que compreendem esta ação: entrevistas (consentidas) nas ruas da cidade do Porto em março e um questionário online aberto a preenchimento entre os dias 21 de março e 25 de abril de 2023. Porto, março de 2023.
Entre a ingenuidade e o pacto, o que fazer/pensar? Ação 21 é uma forma de lembrar o Massacre de Sharperville (Joanesburgo, África do Sul | 21 de março de 1960) quando dezenas de pessoas foram mortas e outras dezenas ficaram feridas por combaterem uma política racista. Desde 1969, esse dia tornou-se o Dia Internacional Contra da Discriminação Racial (ONU). E nos outros dias do ano?
DES.COBRINDO o Festival dos “Descobrimentos” | #turma5
A ação da #turma5 teve como centro o Festival dos “Descobrimentos”: explorar o festejo e dialogar sobre o não-dito e não-explícito. Neste vídeo, apresentamos fragmentos do evento público, imagens e relatos do ato coletivo e questões ligadas ao passado, à narrativa e ao museu. “Quando estamos?”. Lagos, maio de 2023.
Em breve, adicionaremos considerações sobre o processo e um roteiro de leitura. Reportaremos essa ação à câmara municipal e ao museu em busca de sintonia com as Recomendações do CNE (2020) e do Plano Nacional de Combate ao Racismo e à Discriminação (2021).
AFETOCIDADERACISMO | #turma6
Com apenas duas semanas para pensar e agir, a #turma6 filtrou o que foi mais intenso e, com o toque da Greta, transformamos a intensidade em arte: afetocidaderacismo. Como o racismo atravessa os seus/nossos afetos? Como lutar por quem desconhecemos? “Amar” é demais em português ibérico? Quem tem medo de amar diferentes? Como ser antirracista amando apenas a Branquitude?
A guerra colonial continua(rá) no pós-colonial? Até quando o passado vai nos assombrar? Concluir(emos) a Revolução de Abril? E a libertação, para quando? De que lado estamos e o que queremos? “Bairro Social” carrega vários significados. Pode ser usado para desqualificar/discriminar um bairro pela sua composição e pode ser usado por ele para seu fortalecimento, por exemplo. Reflete um projeto de habitação/segregação português. Mas, afinal, é uma redundância porque TODO BAIRRO É SOCIAL.
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